quinta-feira, 31 de maio de 2007

- Gestão do Conhecimento - Resumo Trabalho





GESTÃO DO CONHECIMENTO: O GRANDE DESAFIO



A informação é a moeda forte da nova economia. Atentas a essa nova realidade, é cada vez maior o número de empresas que consideram a gestão do conhecimento uma ferramenta essencial para o aperfeiçoamento da sua capacidade competitiva. Tratar estrategicamente a informação é uma atitude que, efetivamente, pode gerar lucros e atuar como um diferencial da organização. Ter profissionais que detenham o conhecimento e, principalmente, saibam disseminá-lo por toda a empresa é um princípio básico. Mas, para que a empresa esteja preparada para a era da gestão do conhecimento, é preciso também mudar alguns hábitos organizacionais e investir em tecnologia.
É preciso: Definir uma estratégia. É inútil uma gama de informações sem foco. É preciso saber aonde a empresa quer chegar, quais são as suas competências essenciais, analisar seu portfólio, conhecer seus concorrentes, analisar o mercado. Com isso é possível identificar as informações que são essenciais ao negócio.
E, o mais importante, tomar as decisões certas.Ser uma empresa conectada. As operações das empresas precisam estar em perfeita sincronia e integração; devem comunicar-se. Isso será a base para a formalização do conhecimento organizacional.

Ter processos horizontalizados e democratizar a informação. A informação deve fluir em todas as direções, porque todos que constroem o processo precisam compartilhar o conhecimento. Muitas empresas centralizam a maioria das informações na alta administração, sob a desculpa de serem estratégicas e confidenciais. Isso é um erro. Sem informação, não há conhecimento. E sem conhecimento, não há criatividade nem inovação.

Valorizar as idéias. O maior conhecimento está nas pessoas, que são movidas a reconhecimento. Do office-boy aos diretores, independentemente do que fazem, elas precisam se sentir importantes, assumindo o papel principal no processo.
Ter uma estrutura organizacional flexível. A nova economia requer estruturas leves, nas quais o que importa não é a hierarquia, mas o conhecimento adquirido e a comunicação usada como combustível para seu funcionamento.
É nesse contexto que o conhecimento, ou melhor, que a gestão do conhecimento se transforma em um valioso recurso estratégico para a vida das pessoas e das empresas. No entanto, apenas "saber muito" sobre alguma coisa não proporciona, por si só, maior poder de competição para uma organização. É quando aliado a sua gestão que ele faz diferença. A criação e a implantação de processos que gerem, armazenem, gerenciem e disseminem o conhecimento representam o mais novo desafio a ser enfrentado pelas empresas.


CONCLUSÃO
Observando-se os princípios de busca, construção e fluxo da informação, pode-se trabalhar por uma gestão do conhecimento eficaz, mas não é garantia suficiente para o sucesso da empresa. A condição essencial é que as pessoas tenham autonomia suficiente para fazer bom uso da informação. Deter a informação sem empowerment para agir é inútil e frustrante para os profissionais e para a empresa. A organização perde agilidade junto aos clientes, fornecedores e, conseqüentemente, competitividade no mercado.

Podemos afirmar então, que sistema de informação no processo de gestão de conhecimento, não é tão somente um apoio, mas sim um papel fundamental em de gestão de conhecimento.

RESUMO DO TRABALHO APRESENTADO
COMPONENTES
Adriana Márcia
Adriana Viviurka
Alda Juliana
Juliana Bigossi
Meline Miranda
Rozana Bastos
Ubaldo De Martim

- Sistemas ERP -


Com o avanço da Tecnologia da Informação as empresas passaram a utilizar sistemas computacionais para suportar suas atividades. Geralmente, em cada empresa, vários sistemas foram desenvolvidos para atender aos requisitos específicos das diversas unidades de negócio, plantas, departamentos e escritórios. Por exemplo, o departamento de planejamento da produção utiliza um sistema próprio e o departamento de vendas utiliza outro. Dessa forma, a informação fica dividida entre diferentes sistemas.

Os principais problemas dessa fragmentação da informação são a dificuldade de obtenção de informações consolidadas e a inconsistência de dados redundantes armazenados em mais de um sistema. Os sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) solucionam esses problemas ao agregar, em um só sistema integrado, funcionalidades que suportam as atividades dos diversos processos de negócio das empresas.

Os sistemas ERP surgiram a partir da evolução dos sistemas MRP (Material Resource Planning). Neles, foram agregados as funções de programação mestre da produção, cálculo grosseiro de necessidades de capacidade, cálculo detalhado de necessidade de capacidade, controle do chão de fábrica, controle de compras e, mais recentemente, Sales & Operations Planning. Dessa forma, os sistemas MRP deixaram de atender apenas as necessidades de informação referentes ao cálculo da necessidade de materiais, para atender às necessidades de informação para a tomada de decisão gerencial sobre outros recursos de manufatura. O MRP passou, então, a ser chamado de MRP II (Manufacturing Resource Planning - Planejamento de Recursos de Manufatura).

Com o objetivo de ampliar a abrangência dos produtos vendidos, os fornecedores de sistemas desenvolveram mais módulos, integrados aos módulos de manufatura, mas com escopo que ultrapassa os limites da manufatura. Como exemplo, foram criados os módulos de Gerenciamento dos Recursos Humanos, Vendas e Distribuição, Finanças e Controladoria, entre outros. Esses novos sistemas, capazes de suportar as necessidades de informação para todo o empreendimento, são denominados sistemas ERP.

- Sistemas CRM -


CRM é uma estratégia de negócio voltada ao entendimento e antecipação das necessidades dos clientes atuais e potenciais de uma empresa. Do ponto de vista tecnológico, CRM envolve capturar os dados do cliente ao longo de toda a empresa, consolidar todos os dados capturados interna e externamente em um banco de dados central, analisar os dados consolidados, distribuir os resultados dessa análise aos vários pontos de contato com o cliente e usar essa informação ao interagir com o cliente através de qualquer ponto de contado com a empresa.


Sendo assim, podemos concluir que CRM tem a ver com a captura, processamento, análise e distribuição de dados , onde o cliente é o centro, e todos os relatórios e consultas têm o cliente como "porta de entrada". Do ponto de vista dos sistemas, CRM é a integração dos módulos de de vendas, atendimento e suporte ao cliente, tornado-se assim uma forte ferramenta para as informações gerenciais necessárias para a agilidade de análises de dados.

terça-feira, 22 de maio de 2007

- Gestão da Tecnologia da Informação -


A informação tecnológica pode ser a maior ferramenta dos tempos modernos, mas é o julgamento de negócios dos humanos que a faz poderosa" Charles B. Wang
O ambiente empresarial está mudando continuamente, tornando-se mais complexo e menos previsível, e cada vez mais dependentes de informação e de toda a infra-estrutura tecnológica que permite o gerenciamento de enormes quantidades de dados. A tecnologia está gerando grandes transformações, que estão ocorrendo a nossa volta de forma ágil e sutil. É uma variação com conseqüências fundamentais para o mundo empresarial, causando preocupação diária aos empresários e executivos das corporações, com o estágio do desenvolvimento tecnológico das empresas e/ou de seus processos internos. A convergência desta infra-estrutura tecnológica com as telecomunicações que aniquilou as distâncias, está determinando um novo perfil de produtos e de serviços.
Segundo Adriana Beal, "O principal benefício que a tecnologia da informação traz para as organizações é a sua capacidade de melhorar a qualidade e a disponibilidade de informações e conhecimentos importantes para a empresa, seus clientes e fornecedores. Os sistemas de informação mais modernos oferecem às empresas oportunidades sem precedentes para a melhoria dos processos internos e dos serviços prestados ao consumidor final."
Ao ler um estudo de caso sobre as mudanças tecnológicas ocorridas na Água de Cheiro, me deparei com o seguinte comentário de um dos diretores: "A tecnologia traz a necessidade de mudança cultural e passa a exigir das pessoas a capacidade de reciclar seus conceitos e seus paradigmas. As pessoas não precisam mais saber gerar informação, pois a sua geração é automática. Precisam sim, saber usar a informação. Caso a empresa não tenha tempo nem recursos para investir em treinamento, torna-se necessário fazer uma reciclagem de quadro. "Tenta-se mudar as pessoas, mas, se precisar, muda-se de pessoas"."
Este exemplo clarifica bem, como este novo cenário está afetando interesses, valores e rotinas há muito tempo cristalizadas em pessoas, eliminando tarefas, gerando desemprego, e exigindo aperfeiçoamento contínuo.
Na Água de Cheiro, eles reconhecem a importância crescente da TI e da rapidez como esta vem provocando mudanças de comportamento das sociedades. No entanto, admitem algumas limitações ao seu uso, dado a especificidade do seu negócio.
Cabe aqui uma consideração de Jacques Marcovith, "que quando se impõe limites à TI sem prévio estudo, caracteriza-se uma nociva desconsideração de tendências, onde a competição não estaria acontecendo apenas entre empresas, mas entre padrões ou comportamentos pouco convencionais". Cabe a cada organização encontrar uma abordagem adequada às suas necessidades específicas em gestão da informação.
Outro esclarecimento fundamental, é que A TI e seus computadores não possuem "poderes mágicos" de resolver problemas de gestão, racionalizar processos ou aumentar a produtividade. Bill Gates em seu livro: A Estrada do Futuro, fez o seguinte comentário: "Diretores de empresas pequenas e grandes ficarão deslumbrados com as facilidades que a tecnologia da informação pode oferecer. Antes de investir, eles devem ter em mente que o computador é apenas um instrumento para ajudar a resolver problemas identificados. Ele não é, como às vezes as pessoas parecem esperar, uma mágica panacéia universal. Se ouço um dono de empresas dizer: "Estou perdendo dinheiro, é melhor comprar um computador", digo-lhe para repensar sua estratégia antes de investir. A tecnologia, na melhor das hipóteses, irá adiar a necessidade de mudanças mais fundamentais. A primeira regra de qualquer tecnologia utilizada nos negócios é que a automação aplicada a uma operação eficiente aumenta a eficiência. A segunda é que a automação aplicada a uma operação ineficiente aumenta a ineficiência."
Atualmente a gestão estratégica da informação tornou-se uma parte crítica e integrada a qualquer estrutura gerencial de sucesso.
O uso da reengenharia de processos para direcionar os novos sistemas de informação pode proporcionar um aumento significativo da satisfação dos clientes, e/ou a redução de custos, ao contrário das iniciativas que envolvem o uso de tecnologia apenas para fazer mais rápido o mesmo trabalho.
É complicado tentar explicar que a análise de aquisição dos produtos e serviços de tecnologia, está vinculada à avaliação dos valores internos da empresa, desde a sua cultura, o nível dos seus gestores e colaboradores, até a análise dos seus negócios, sem desconsiderar o planejamento estratégico para o futuro. É imprescindível esta reflexão interna.
O novo desafio dos gestores de TI, está no alcance de metas e objetivos organizacionais específicos, ao invés de satisfazer requisitos de usuário muitas vezes não relacionados aos objetivos organizacionais, passando a ser um profissional que fale em clientes, concorrência global e retorno sobre investimento, perdendo a fixação do diálogo em apenas plataformas, computação cliente/servidor e orientação a objetos e outras mais, combinando ainda habilidades de liderança e comunicação com conhecimentos técnicos e do negócio, capaz de exercer um papel decisivo em todas as questões de gestão da informação e de aprimoramento dos processos organizacionais.
Concluindo, a Tecnologia da Informação está permeando a cadeia de valor, em cada um de seus pontos, transformando a maneira como as atividades são executadas e a natureza das interligações entre elas. Está, também, afetando o escopo competitivo e reformulando a maneira como os produtos e serviços atendem às necessidades dos clientes. Estes efeitos básicos explicam porque a Tecnologia da Informação adquiriu um significado estratégico e diferencia-se de muitas outras tecnologias utilizadas nos negócios. Aos administradores cabe o alerta do Charles Wang, "que a TI mudou tudo que você aprendeu sobre gestão, e está achatando milhões de administradores que deixaram de conformar-se ao inevitável. Infelizmente forças assim, não abrem exceções, nem mesmo para você, talvez principalmente para você".

ROMEU MENDES DO CARMO, Administrador de Empresas, com especialização em Gestão da Tecnologia da Informação.


- Data Warehouse -


DATA WAREHOUSE

Data Warehouse (DW) é um tipo de banco de dados adequado à análise de negócios e ao apoio à tomada de decisões gerenciais e estratégicas, visando a melhoria dos negócios da empresa a partir de análises da grande quantidade de informação que fica distribuída pelos seus diferentes sistemas de produção. O projeto e a implementação de um DW requer a utilização de conceitos, técnicas e ferramentas diferentes das utilizadas nos bancos de dados convencionais.

Data Warehouse pode ser definido como um Banco de Dados especializado, o qual integra e gerencia o fluxo de informações a partir dos Bancos de Dados corporativos e fontes de dados externas à empresa. Um Data Warehouse é construído para que tais dados possam ser armazenados e acessados de forma que não sejam limitados por tabelas e linhas estritamente relacionais.
A função do Data Warehouse é tornar as informações corporativas acessíveis para o seu entendimento, gerenciamento e uso. Como o Data Warehouse está separado dos Bancos de Dados operacionais, as consultas dos usuários não impactam nestes sistemas, que ficam resguardados de alterações indevidas ou perdas de dados. O Data Warehouse não é como um software, que pode ser comprado e instalado em todos os computadores da empresa em algumas horas. Na realidade, sua implantação exige a integração de vários produtos e processos.

Um Data Warehouse oferece os fundamentos e os recursos necessários para um Sistema de Apoio a Decisão eficiente, fornecendo dados integrados e históricos que servem desde a alta direção, que necessita de informações mais resumidas, até as gerências de baixo nível, onde os dados detalhados ajudam a observar aspectos mais táticos da empresa. Nele, os executivos podem obter de modo imediato respostas para perguntas que, normalmente, não possuem respostas em seus sistemas operacionais e, com isso, não tomar decisões com base não com intuições ou especulações, mas em fatos.


O conceito de Data Warehouse surgiu da necessidade de integrar dados corporativos espalhados em diferentes sistemas de informação, para torná-los acessíveis a todos os usuários que precisam desses dados para tomar algum tipo de decisão.

Normalmente, os sistemas transacionais suportam as operações básicas do cotidiano dos seus usuários. O SGA (Sistema de Gestão Acadêmica da PUC Minas) é um sistema transacional, pois, professores, funcionários e alunos utilizam tal sistema para acompanhar e controlar o cotidiano acadêmico dos cursos da Universidade. Entretanto, os dados relevantes abrangem geralmente apenas a situação atual do semestre letivo corrente. Em relação aos semestres anteriores, o SGA só contém dados do último momento do semestre.

No ambiente de Data Warehouse, os dados consistem de um retrato no tempo (snapshot) e podem abranger longos períodos, sendo atualizados periodicamente e não em tempo real. Toda estrutura de dados do Data Warehouse tem um elemento de tempo como referência, tais como: dia, mês, semestre, ano, quase sempre concatenado com a identificação do dado.

O Data Warehouse tem como objetivo suportar o processamento analítico on-line (OLAP), ou seja, ele é estruturado por assunto ou tema para responder algumas questões, como por exemplo: qual foi o total de evasão de uma turma de um determinado curso em um período de tempo e quais foram os professores que trabalharam com esta turma. Já os sistemas transacionais são orientados por transações (OLTP - processamento de transações on-line), como por exemplo, viabilizar o lançamento de notas, a emissão de boletas, a realização de matrícula do aluno, etc.

Existe uma forte ligação entre esses tipos de sistemas (OLAP e OLTP), pois a geração dos dados do Data Warehouse ocorre a partir dos dados dos sistemas transacionais. Para o sucesso da implementação do Data Warehouse é muito importante construir também um catálogo com a descrição dos dados que participam do novo ambiente. Os dados que compõem este catálogo são chamados de metadados, ou seja, dados acerca dos dados. Alguns autores afirmam que o metadado é o DNA da informação.

Separar o Data Warehouse do ambiente de sistemas transacionais é muito importante. Isso permite que os usuários que precisam tomar decisões utilizem, explorem e analisem os dados do Data Warehouse sem impactar o desempenho dos sistemas transacionais.

A estrutura do Data Warehouse abrange diferentes níveis de agrupamento, consolidação e detalhes, tais como: dados correntes e históricos, com baixo ou alto nível de agrupamento, consolidação.

Com isso, pode-se concluir que o Data Warehouse é uma solução tecnológica que envolve uma coleção de dados organizados por assunto, que estão integrados, não são voláteis (não sofrem exclusões), são históricos e cujo propósito primordial é fornecer suporte à tomada de decisão.